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Tingui-Botó

Indígenas de Alagoas avançam pela sobrevivência

Publicado

Autor/Imagem:
Karoline Alcântara - Foto Divulgação

Os indígenas Tingui-Botó, que vivem numa área de Feira Grande, no interior de Alagoas, têm se destacado como referência em produção sustentável e valorização da cultura ancestral. A comunidade, composta por cerca de 350 pessoas, utiliza práticas agrícolas tradicionais e inovadoras para garantir a preservação ambiental e o próprio sustento.

Os Tingui-Botó adotam técnicas agroecológicas, como o cultivo em consórcios, rotação de culturas e o uso de biofertilizantes, minimizando impactos ambientais e preservando a fertilidade do solo. Dentre os principais produtos cultivados estão o milho, a mandioca e as hortaliças, além da produção de mel orgânico, que ganhou destaque pela qualidade.

Preservação Cultural
A sustentabilidade também é uma extensão do compromisso com a preservação de sua cultura. Os Tingui-Botó promovem feiras culturais e eventos comunitários, onde conjuntamente o seu artesanato, culinária típica e danças tradicionais, conectando-se ao turismo de base comunitária e sensibilizando os visitantes sobre a importância de práticas sustentáveis.

Os esforços da comunidade recebem apoio de organizações não governamentais e políticas públicas externas para povos indígenas, o que contribui para o fortalecimento das ações de sustentabilidade. A produção da aldeia já foi premiada em eventos regionais, consolidando o Tingui-Botó como um modelo de integração entre tradição e inovação.

Este exemplo do Tingui-Botó é um marco para o desenvolvimento sustentável em Alagoas, provando que é possível equilibrar o progresso econômico com a preservação ambiental e cultural.

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