Quando o chefe do combate às drogas na Indonésia anunciou planos de proteger com crocodilos a ilha-prisão onde estão os presos no corredor da morte, o governo correu para explicar que era apenas uma brincadeira, mas, na sexta-feira (13), Budi Waseso disse que agora estava pensando em usar também tigres e piranhas.
Segundo a mídia local, o diretor da Agência Nacional de Entorpecentes disse que já havia obtido dois crocodilos de uma fazenda para estudar o seu potencial e agressão, e pode vir a colocar até mil deles no local para evitar que os condenados escapem.
“O número vai depender de quão grande é a área ou, talvez, de combiná-los com piranhas”, disse ele a repórteres, de acordo com o portal rimanews.com. “Como o número de pessoal (trabalhando) nos presídios é pequeno, podemos usar animais selvagens. Poderíamos usar tigres também e, ao mesmo tempo, seria uma forma de conservação.”
As piranhas, peixes comedores de carne com dentes afiados e mandíbulas poderosas, são naturais da América do Sul e não são encontradas na Indonésia.
Waseso e funcionários de seu gabinete não estavam imediatamente disponíveis para comentar as reportagens.
Depois de tomar posse, um ano atrás, o presidente indonésio, Joko Widodo, declarou guerra contra o que ele chamou de “emergência de narcóticos”, baseando sua campanha em um estudo que mostrou que pelo menos 40 pessoas por dia estavam morrendo pelo uso de drogas.