A inflação, medida pelo Índice Geral de Preços- Mercado (IGP-M), que serve para o reajuste dos aluguéis, fechou agosto com alta de 0,19 ponto percentual, ao passar de 0,51% para 0,70% de julho para agosto.
Com o resultado, divulgado nesta quinta (30) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibr –FGV), o IGP-M passou a acumular alta de 6,66% no ano e de 8,89% nos últimos 12 meses.
Em agosto do ano passado, o índice havia subido 0,10% e acumulava queda de 1,71% em 12 meses.
O resultado de agosto reflete alta de preços nos três subíndices que compõem o IGP-M, o dos preços ao produtor, que responde por 60% do IGP-M; o dos preços ao consumidor, 30% da composição da inflação; e o dos custos da construção, 10%.
A principal influência para a alta veio do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que passou de 0,50% em julho para 1,0% de julho para agosto.
O grupo que mais contribuiu para a alta do IPA em agosto foi o de Matérias-Primas Brutas, que foi de 0,70% em julho para 2,61% em agosto, uma alta de 1,91 ponto percentual.
Contribuíram para o avanço da taxa do grupo os seguintes itens: milho em grão, que passou de uma deflação (inflação negativa de 9,53% para uma inflação de 3,68%; minério de ferro (-1,50% para 3,35%) e soja (em grão) (-1,03% para 2,80%).
O item Bens Finais, que em julho havia fechado com deflação de 0,15%, encerrou agosto com inflação negativa de 0,12%.
No sentido contrário, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) contribuiu para que o IGP-M não fosse ainda maior, a ter seus preços reduzido de 0,44% para 0,05% em agosto.
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,30% em agosto contra 0,72% em julho.