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Inocentado de estupro, segurança faz campanha contra falsas acusações

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Marta Nobre

Ninguém é santo, é verdade, mas até prova em contrário, todos somos inocentes. E a prova em contrário não veio contra o segurança Wellington Monteiro, acusado injustamente de estupro por uma jovem durante uma festa de réveillon em Brasília.

Aopós laudo da perícia técnica, onde se comprova que o sexo foi consensual, Wellington, ainda abatido com a acusação, , postou uma mensagem nas redes sociais onde aparece segurando um cartaz. #SempreFuiInocente, diz o segurança, que “espera que o caso sirva de exemplo para que outras falsas acusações não destruam vidas.”

Apesar do depoimento da jovem em seu perfil no Facebook, dizendo que foi estuprada pelo segurança na festa The Box-Reveião, no Setor de Clubes Norte, a Polícia Civil diz que não há provas para pedir o indiciamento porque o relato da estudante não foi confirmado durante a investigação.

“Testemunhas ouvidas indicaram que houve um prévio envolvimento das partes ainda dentro da festa e que o casal em questão deixou a festa de mãos dadas, fato que se contrapõe à versão apresentada pela vítima”, diz o documento de conclusão do inquérito, cuja investigação ficou sob responsabilidade da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam).

Segundo o texto publicado na internet, a estudante disse que teve medo e se sentiu coagida a acompanhar o segurança por representar a “autoridade” do evento. Em entrevista ao Correio, a jovem afirmou só ter percebido a violência do ato horas depois. “Foi quando a ficha começou a cair, me dei conta do que tinha acontecido de verdade, de que não tinha sido consensual.”

O laudo – Em nota, a Polícia Civil afirmou que em diligências realizadas durante a investigação, Wellington foi ouvido e confirmou a relação sexual, porém, deixou claro que ocorreu de forma consentida. A jovem havia declarado que estava embriagada, sem condições de evitar a violência, mas a Deam destacou que “a vítima foi submetida a exame de corpo de delito, em qual não foi possível constatar a incapacidade de reação”.

A Polícia Civil diz que “diante da ausência de indícios suficientes de materialidade, não houve indiciamento no inquérito, e diante do encerramento das diligências na esfera policial, o procedimento foi encaminhado ao TJDFT e ao MPDFT”.

A ação segue agora para o Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT), que pode arquivar o caso, solicitar novas diligências ou denunciar o segurança à Justiça, se discordar da avaliação dos delegados que conduziram o inquérito.

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