Investigado pela Polícia Federal (PF) por integrar uma quadrilha suspeita de cometer uma fraude da mais de R$ 100 milhões no Rio Grande do Sul, o advogado Mauricio Dal Agnol foi incluído na lista de procurados da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol).
O advogado é apontado pela PF como o líder da organização criminosa e teve o mandado de prisão preventiva expedido nesta sexta-feira, durante a Operação Carmelina, mas não foi localizado.
Segundo denúncia do Ministério Público, Dal Agnol teria se apropriado de R$ 1,6 milhão proveniente de indenizações de clientes em processos judiciais. Se há 15 anos o advogado possuía patrimônio modesto, hoje é proprietário de centenas de imóveis, avião a jato, automóveis de luxo e milhões de reais em contas bancárias.
A PF estima que a quadrilha, formada principalmente por advogados e contadores, tenha lesado mais de 30 mil pessoas no Rio Grande do Sul.