O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) acelerou de 0,86% para 0,94%, da segunda para a terceira quadrissemana de novembro, informa a Fundação Getulio Vargas (FGV). Alimentos in natura, gasolina e etanol continuam a pressionar a inflação neste mês.
Três das oito classes de despesa que compõem o IPC-S registraram variação maior, com destaque para alimentação, que saiu de alta de 1,13% para 1,58%, puxada principalmente pelas hortaliças e legumes (de 6,48% para 15,86%). O tomate saiu de alta de 30,71% para 39,28%.
Também subiram educação, leitura e recreação (0,20% para 0,36%) e comunicação (0,27% para 0,30%). Nessas classes de despesa, os itens que mais pesaram foram passagem aérea (-3,58% para 0,84%) e mensalidade para TV por assinatura (-0,09% para 0,47%), respectivamente.
Em contrapartida, os grupos transportes (1,52% para 1,35%), saúde e cuidados pessoais (0,65% para 0,63%), vestuário (0,87% para 0,73%) e despesas diversas (0,08% para 0,07%) registraram taxas mais baixas. Embora em transportes a gasolina (3,97% para 3,37%) e o etanol (8,94% para 7,93%) tenham desacelerado a alta, eles ainda foram responsáveis pela maior inflação geral na terceira quadrissemana.
Em saúde, a desaceleração respondeu a uma taxa menor em artigos de higiene e cuidado pessoal (0,88% para 0,73%). Vestuário desacelerou com roupas (1,07% para 0,88%) e, despesas diversas, com alimentos para animais domésticos (-0,79% para -1,61%).
O grupo Habitação repetiu a taxa de variação registrada na última apuração, 0,65%. A variação da tarifa de eletricidade residencial subiu (1,38% para 1,78%), mas a de eletrodomésticos e equipamentos (0,26% para 0,17%) recuou.