O Irã demonstrou coragem e força militar na noite de sábado, 13, com um ataque contra Israel usando drones e mísseis. Os resultados da ofensiva são controversos. A República islâmica diz (e publicou um vídeo) indicando que quebrou o escudo do Estado judeu. Os israelenses, por sua vez, garantem que rechaçaram o ataque.
Em socorro a Israel entraram em ação sistemas de defesa dos Estados Unidos, Alemanha e Inglaterra, instalados em diferentes pontos do Oriente Médio. Drones e mísseis foram derrubados enquanto se dirigiam a Israel.
Muitas das armas, porém, atingiram alvos pré-determinados. Entre eles uma base aérea de onde partiram aviões que no dia 1º atacaram a representação diplomática do Irã na Síria, matando graduados oficiais superiores iranianos.
Após o ataque (algo tido até agora como impossível) o Irã deu-se por satisfeito. Teerã afirmou que a ação foi legítima, em represália ao ataque israelense do dia 1º na Síria.
Mesmo recolhendo suas armas, o regime dos aiatolás deixou claro: “Se Israel cometer outro erro, a resposta do Irã será consideravelmente mais severa”.
Em postagem nas redes sociais, o Irã sustenta que “atacou importantes instalações militares israelenses depois de mais de 10 dias de silêncio e desrespeito por parte das organizações internacionais, especialmente do Conselho de Segurança da ONU, que não condenou a agressão e a criminalidade do regime sionista no ataque à embaixada iraniana em Damasco. Washington é responsável pelas más ações do regime sionista, e se este regime de matança de crianças não for reprimido na região, deve aceitar as suas consequências.”
O Conselho de Segurança da ONU promoverá uma reunião emergencial neste domingo. O encontro foi convocado pelos Estados Unidos e União Europeia. China e Rússia, supostos aliados iranianos, não se manifestaram sobre o ataque até a edição desta matéria.
It is reported that the base in the Negev desert was successfully hit by 7 missiles. Footage of a strong fire after the attack has been published on social media pic.twitter.com/b7xwsYJBf0
— Sputnik (@SputnikInt) April 13, 2024