As forças militares de Israel anunciaram nesta segunda, 13, “que o Hamas deixou de existir como estrutura militar organizada no norte da Faixa de Gaza”, após ataques maciços. Quase 11 mil palestinos, principalmente mulheres e crianças, morreram nos bombardeiros à Faixa de Gaza nos últimos 30 dias. A ideia do governo de Benjamin Netanyahu, agora, é exterminar o Hisbolá, no Líbano
O Hamas nega ter sido derrotado e diz estar resistindo ‘às forças de ocupação’. O braço militar do movimento palestino Brigadas Al Qassam, porta-voz Abu Obaida, disse que está pronto para libertar até 70 reféns israelenses em troca de uma trégua de cinco dias.
Segundo o porta-voz, na semana passada o Hamas negociou, sob a mediação do Qatar, a libertação dos reféns israelenses detidos pelo movimento —mulheres e crianças. Em troca, exigiu a libertação de 200 crianças palestinas e 75 mulheres nas prisões israelitas.
“O inimigo (Israel) exigiu a libertação de 100 mulheres e crianças mantidas reféns em Gaza. Informamos os mediadores que podemos libertar 50 mulheres e crianças durante uma trégua de cinco dias, o número pode eventualmente chegar a 70”, disse Obaida, acrescentando que há a dificuldade de “encontrar reféns detidos por diferentes destacamentos e serviços”.
A trégua deveria incluir um cessar-fogo e uma permissão para a chegada de ajuda humanitária, disse o porta-voz, acrescentando que Israel ainda está considerando a proposta.
Israel anunciou que tem conduzido operações de combate terrestre no norte da Faixa de Gaza. As forças terrestres das FDI estão lutando nas áreas onde estão localizados vários batalhões do Hamas.
Segundo o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, o Hamas “perdeu o controle de Gaza” e membros do movimento estão fugindo para o sul do enclave.