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Israel bloqueia palestinos de Ramallah e pode gerar nova onda de violência na região

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Militares israelenses informaram que bloquearam parcialmente a principal cidade palestina na Cisjordânia, Ramallah, após um ataque a tiros perto dela ocorrido no domingo. As Forças Armadas de Israel disseram nesta segunda-feira que apenas casos humanitários receberão autorização para deixar Ramallah e que apenas moradores podem entrar.

A Autoridade Palestina tem sua sede na cidade, localizada a 20 quilômetros de Jerusalém. Os militares pareciam abrir os postos de controle de tempos em tempos e carros podiam deixar a cidade. Medidas do tipo eram comuns durante o levante palestino da Intifada, encerrado há uma década, mas têm sido raramente utilizadas nos últimos anos.

A decisão foi adotada após um policial palestino abrir fogo contra soldados em um posto de controle da Cisjordânia perto de Ramallah, no domingo, ferindo três pessoas.

Nesta segunda-feira, as forças israelenses mataram a tiros um palestino, após ele tentar esfaquear soldados na Cisjordânia. Israel disse que o palestino tentou cruzar um posto de controle na Cisjordânia quando os militares se aproximaram dele. Os militares disseram que ele então puxou uma faca e tentou esfaquear os soldados, que abriram fogo e o mataram.

Pelo menos 151 palestinos foram mortos por fogo israelense desde o início do pico de violência na região, em meados de setembro. Israel disse que 106 deles eram pessoas que realizaram ataques e os demais morreram em confrontos com tropas israelenses. Vinte e seis israelenses, bem como um estudante norte-americano, foram mortos no mesmo período, em sua maioria em ataques de palestinos com facas.

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