A força aérea de Israel cancelou a participação de seus aviões de combate F-15 nos exercícios multinacionais do “Red Flag – Alaska”, enquanto o país enfrenta crescentes tensões com o Irã e a Síria e os protestos em massa de residentes em Gaza. Em vez disso, os caças permanecerão em casa, em alerta máximo.
Dois aviões israelenses F-15 atingiram a base aérea T-4 na Síria em 9 de abril, matando sete iranianos que operam no país em nome do governo, disse o Ministério das Relações Exteriores da Rússia após o ataque. O ataque veio em resposta às alegações de que um drone explosivo foi enviado para o espaço aéreo israelense da base bombardeada.
Agora Israel supostamente colocou seus F-15 em alerta máximo caso o Irã revide. O Ministério das Relações Exteriores do Irã prometeu responder ao ataque. “A entidade sionista receberá, mais cedo ou mais tarde, a resposta necessária e se arrependerá de seus erros”, disse Bahram Qasemi, porta-voz do Ministério do Exterior do Irã.
Um funcionário da defesa israelense admitiu que Israel havia conduzido os ataques. “Foi a primeira vez que atacamos alvos iranianos ao vivo – tanto instalações quanto pessoas”, afirmou a fonte.
Os exercícios da Bandeira Vermelha são treinos avançados de combate aéreo realizados na Base da Força Aérea Nellis, em Nevada, e na Base Aérea de Eielson, no Alasca. Esta seria a primeira vez em que Israel participaria da Red Flag – Alaska, que é organizada algumas vezes por ano e permite que outras nações explorem terreno nevado e clima frio – uma oportunidade rara para alguns parceiros dos EUA, como Israel. O país participou de outros exercícios da bandeira vermelha.