As Forças de Defesa de Israel (IDF) ativaramn seus sistemas de defesa e estão “em alerta máximo para um ataque”, depois de identificar o que seria “atividade irregular das forças iranianas na Síria”.
A IDF também ordenou às autoridades locais nas Colinas de Golã, controladas por Israel, que “abrissem e preparassem abrigos anti-bombardeios”.
Após o anúncio do presidente dos EUA, Donald Trump, na terça-feira, de que os EUA se retirariam do acordo nuclear iraniano de 2015, Israel também afirmou que estaria mobilizando suas forças. “Estamos convocando reservistas em casos específicos, conforme necessário”, disse um porta-voz militar à Reuters.
No início desta semana, relatórios divulgados na mídia informavam que o Irã estava preparando uma resposta a supostos ataques israelenses contra instalações iranianas na Síria no final de abril.
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com sede no Reino Unido, informou que ataques com mísseis contra depósitos de armas no norte da Síria mataram 26 soldados das forças do governo de Bashar Al-Assad. A maioria dos mortos era de iranianos.
No entanto, a agência de notícias iraniana Tasnim, citando uma fonte anônima, negou o fato de mísseis atingirem a base do Irã na Síria, dizendo que “nada disso tem fundamento “.
As relações entre Tel Aviv e Teerã sempre foram tensas, com Israel considerando as atividades iranianas na Síria como uma ameaça à segurança nacional. Israel afirmou repetidamente que o Irã estaria construindo uma base militar permanente ao sul da capital do país, Damasco.