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Israel promete ‘segurar’ o império do Irã no Oriente

Foto/Reuters - EstadãoConteúdo

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu nesta terça-feira (6) em Washington impedir o “império” que, em sua opinião, o Irã quer erguer no Oriente Médio. Ele agradeceu ao governo de Donald Trump por sua rejeição ao acordo nuclear de 2015.

“A escuridão está descendo na nossa região”, advertiu o premiê israelense perante mais de 18 mil pessoas presentes na conferência anual do Aipac, principal grupo de lobby pró-Israel dos Estados Unidos (EUA).

Netanyahu citou a “tirania radical” do Irã como “a força que está por trás de muito do mal que está acontecendo” e alertou para seu avanço “no Iraque, no Iêmen, na Síria e em Gaza”.

“Eu já adverti que, suspendendo as sanções ao regime (com o acordo nuclear), se tornaria mais extremo e mais perigoso, e isso é exatamente o que está acontecendo”, afirmou. “Devemos deter o Irã e deteremos”, prometeu, entre aplausos.

O primeiro-ministro israelense aproveitou o discurso para ressaltar que, em conferências anteriores do Aipac, já havia alertado que o acordo nuclear com o Irã era uma ameaça para a existência de Israel e a segurança do mundo.

“Trump deixou claro que não aceitará a agressão do Irã na região, esta é a política correta e aplaudo o presidente (Trump) nisso”, acrescentou, ao lembrar que o governo americano ameaçou deixar o acordo nuclear se não fosse modificado.

Netanyahu, que se reuniu ontem na Casa Branca com Trump, agradeceu hoje de novo publicamente por sua postura sobre o Irã e também “pela decisão histórica” de transferir a embaixada para Jerusalém.

“Como disse ontem ao presidente: que bom estar na capital dos Estados Unidos agora que se reconheceu Jerusalém como a capital de Israel”, afirmou no discurso.

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