A morte de um menino de apenas oito anos na Sicília, sul da Itália, tem provocado comoção no país nos últimos dias por causa das suspeitas cada vez maiores em torno de sua mãe.
O pequeno Loris Stival foi encontrado sem vida no dia 29 de novembro nos arredores de Santa Croce Camerina, uma cidadezinha de 10 mil habitantes na província de Ragusa. A mãe da criança, Veronica Panarello, 26 anos, alega que deixou o filho de carro perto da escola onde estudava e que foi buscá-lo após o final das aulas.
No entanto, Loris não estava no colégio, e ela decidiu então chamar a Polícia. O corpo foi achado no fim da tarde perto de um moinho e com feridas na cabeça e sinais de estrangulamento, desencadeando uma onda de revolta na Itália.
Contudo, a partir daí, os investigadores descobriram uma série de inconsistências no depoimento da mãe. Quatro câmeras de segurança instaladas perto da escola de Loris mostraram que Veronica chegou ao local apenas com o filho mais novo.
Além disso, outro equipamento – este situado perto da casa da família Stival – revelaram que o menino sequer subiu no carro da mãe, que voltou sozinha para sua residência. Outra câmera ainda flagrou o carro de Veronica em uma via perto da estrada que conduz ao moinho onde estava o corpo de Loris.
Segundo a Polícia, ela demorou nove minutos para percorrer um trecho que leva apenas três. “Se foi ela mesmo, o mundo cairá sobre mim. Não posso acreditar”, declarou Davide Stival, pai da vítima, após deixar o prédio onde sua esposa foi interrogada durante quatro horas nesta segunda-feira (8).
Entretanto, até o momento Veronica não foi indiciada e integra o processo apenas como “parte ofendida”