Urban Jungle é a nova tendência da decoração que consiste em preencher os cômodos da casa com diversos tipos de plantas. O estilo difere das simples plantinhas espalhadas pela sala, pois tenta criar uma selva dentro de casa – como o próprio nome diz. Graças a geração de jovens atuais, com mais consciência ambiental, o estilo viralizou como uma tentativa de compensar a falta do verde e foi potencializado nas grandes metrópoles.
O verde faz falta, especialmente nas grandes cidades. Além de melhorar a qualidade do ar, as plantas auxiliam no bem-estar do morador e por isso são muito procuradas. No entanto, segundo a empresária Luciana Benucci, proprietária da loja Aroma & Arte, mesmo as plantas artificiais têm o poder de transformar qualquer ambiente. “Os tons de verde geram sensações como tranquilidade, calmaria e equilíbrio, o que pode ajudar o stress do dia a dia, fazendo com que a conexão com a natureza se fortaleça”, afirma.
No caso do Urban Jungle é preciso que o morador realmente seja fã de plantas, afinal o excesso delas é notório. É importante destacar que para esse estilo, o enfoque são as folhagens, e não as flores. Claro que as pétalas podem aparecer para compor um quadro de cor, mas as folhas são as estrelas da “mini floresta urbana”. É justamente nesse ponto que Urban Jungle difere do estilo Tropicália.
“No Estilo Tropicália as plantas são colocadas de forma a fazerem parte do ambiente, de forma mais estratégicas e encaixadas no ambiente. Já a tendência Urban Jungle traz uma “invasão” do verde. As plantas são colocadas de forma mais livre e não ficam somente em prateleiras, por exemplo, se tornando o ponto central da decoração”, apontou a arquiteta e urbanista Kika Mattos, do grupo Triart Arquitetura.
Porém, para manter o estilo vivo, a decoração do ambiente também pode ajudar. A composição dos objetos usados compõem o universo Urban Jungle. “Podemos levar a vegetação para dentro de casa/apartamento de diversas formas, como em um quadro que tenha uma imagem de vegetação. Outras opções são em estampas de papel de parede, almofadas e móveis na tonalidade verde”, afirmou Kika Mattos.
Dentre as plantas mais escolhidas estão a espada de São Jorge, samambaias,, cactos, palmeiras, peperômia, pleomeles e arecas. Antes de escolher a espécie, é necessário pensar nas condições disponíveis, tendo em vista o local escolhido para recebê-las. Para locais com pouca luminosidade ou incidência do sol, escolha plantas de sombra ou meia sombra. Perceba também as condições de vento e umidade; algumas plantas não lidam bem com o frio, o ar condicionado ou com muito vento.