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Estado Islâmico derruba avião da coalizão americana na Síria

Os jihadistas do Estado Islâmico capturaram o piloto de um avião de guerra jordaniano que caiu no norte da Síria, informou o Exército da Jordânia. O grupo jihadista reivindica ter abatido a aeronave com um míssil perto da cidade de Raqqa, considerada a capital do território sob seu controle, que inclui ainda áreas da Síria e do Iraque.

A confirmação do governo jordaniano foi feita em um comunicado divulgado pela agência de notícias estatal Petra. O piloto foi identificado como o tenente Moaz Youssef al-Kasasbeh, de 26 anos. Ele nasceu na cidade de Karak, e está na Força Aérea jordaniana há seis anos.

Esta é a primeira aeronave da coalizão liderada pelos Estados Unidos a ser perdida em território do Estado Islâmico desde que os ataques aéreos começaram, em setembro.

Não está claro se a aeronave teve problemas mecânicos ou se realmente foi derrubada pelo Estado Islâmico. Acredita-se que a defesa aérea do grupo seja limitada. No passado, combatentes do grupo derrubaram aeronaves e helicópteros iraquianos e sírios.

O Estado Islâmico publicou fotos que mostram o piloto. O centro de mídia Raqqa, pró-Estado Islâmico, também publicou uma foto no Facebook mostrando homens armados retirando o piloto do que parece ser um lago ou rio.

A Jordânia é uma das quatro nações árabes que integram a coalização liderada pelos EUA que tem atacado alvos do Estado Islâmico na Síria desde setembro.

Além da Jordânia, forças dos Emirados Árabes Unidos, da Arábia Saudita e do Barein participam da ofensiva.

Aviões do governo sírio também bombardeiam a região de Raqqa com frequência. Na terça-feira, um ataque aéreo matou mais de 20 pessoas, segundo o Observatório.

Austrália, Bélgica, Canadá, Dinamarca, França, Holanda e Reino Unido participam da ofensiva dos EUA contra o Estado Islâmico no Iraque.

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