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Mas deve dar o capitão

João Doria quer tudo e Lula só deseja umazinha

Publicado

Autor/Imagem:
Ka Ferriche

Em recente imagem de um discurso de Lula – livre por enquanto – no 7º Congresso Nacional do PT em que aparecem rostos carimbados que apoiam o assalto promovido pela Orcrim liderada por ele (nem todos presentes, alguns têm altos cargos nos diversos poderes da República e não podem aparecer), a cena é patética. Nos semblantes, podemos ler: “Só temos você para o momento. Infelizmente”.

Agora, após as sucessivas vaias e protestos em todas as partes onde ele tenta cumprir a promessa de que está apto a fazer sexo por mais vinte anos, conforme declarou o fenômeno, o partido líder do Foro de São Paulo repensa a imagem de seu capo. Não entendem as vaias. Nem a desonra não assumida. Nessa situação, um oriental, por exemplo, adotaria o ritual do seppuku, popularmente difundido como haraquiri. Foi a provável orientação que recebeu um tal de Adélio, de terceirizar o ato, até agora sem solução, contra Jair Bolsonaro.

Os protestos em Paraty foram emblemáticos. Lá é realizada a FLIP – Festa Literária Internacional de Paraty. Piada escolher o lugar para namorar com dinheiro público. O delinquente Lula da Silva tem orgulho de ter recebido seu primeiro diploma ao tomar posse como presidente. Cara de pau. Preguiçoso, nunca quis estudar imaginando que um dia haveria um Fernando Henrique Cardoso em sua vida, disposto a fazer história, entregando a faixa não a um correligionário, mas a um operário incompetente, que ao realizar uma tarefa como torneiro mecânico, foi mutilado. Evento a ser estudado.

Lula da Silva, que tem mordomia financiada pelos idiotas brasileiros, com seguranças armados que espantam a população local para viver uma revigorante Lua de Mel, já revelou seu exército vermelho: o Foro de São Paulo, os cacos que sobraram dos partidos vermelhos e, ainda, supostamente o PCC e as FARC, segundo analistas, além das milícias nas comunidades. Se ele acredita que tem ainda o apoio da China e de Cuba, pode estar redondamente enganado. A China quer proteína e Cuba quer Miami. Maduro caiu do pé, não representa nada globalmente.

O PSDB, partido que realizou sua convenção neste sábado, 7, em Brasília, promete liderar uma ofensiva contra tudo e todos. Percebe que há um hiato entre os eleitores de Bolsonaro, mas podem estar fazendo a leitura errada, baseados em experiências individuais. Apostam que muitos eleitores estão decepcionados com o radicalismo bolsonarista e que o fenômeno afasta votos, criando uma oportunidade eleitoral mais ao centro.

Nesse momento não existe tal cenário. Mesmo aqueles que julgam intempestivas, desproporcionais, odiosas, as declarações e publicações de seus filhos nas redes sociais, ainda assim entendem que a gênese Bolsonaro é o único caminho para salvar o Brasil. O discurso de Doria na Convenção do PSDB tem um Norte claro baseado nas premissas de que existem muitos eleitores que não vão votar no capitão e que esperam a indicação do caminho do meio. Essa possibilidade é remota hoje. A engenharia para agregar eleitores decepcionados, mas que esperam que o atual presidente e seus competentes ministros preparem o país para um futuro melhor, precisa de tempo, mais tempo.

Sensato é fazer planos para 2028. Essa hipótese, claro, só sobrevive se a corrupção se mantiver estancada, porque basta esse controle para que Bolsonaro realize a base do que é necessário à nossa Economia. Com a economia feita pelo estancamento da roubalheira promovida pelo PT. Lula abriu os cofres de tal maneira à corrupção que em apenas um ano Bolsonaro foi capaz de realizar obras e feitos nunca antes vistos.

Esse embrião estará nas eleições de 2022, ainda que seus filhos cometam mais atrocidades virtuais e destruam biografias irretocáveis. Identificar o fenômeno não é difícil, requer investimento e técnica. A partir de agora, Doria deve monitorar os movimentos, a opinião pública, reconstruir seu castelo, porque os fundamentos revelados na convenção de seu partido estão aparentemente corretos, mas a política não é tão óbvia quanto parece.

Basta dizer que tem um certo Lula em Paraty, que presidiu o Brasil (verdade, lembram-se?), curtindo o bucólico lugar onde frequentam célebres escritores. Alguém quer mais ironia que essa?

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