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Jovem britânica supera câncer nos ossos com próteses de titânio

Durante uma viagem ao Egito em junho do ano passado, a jovem britânica Elesha Turner, de 20 anos, começou a sentir dores na perna esquerda. Ao retornar ao seu país, recebeu o diagnóstico de câncer nos ossos e uma notícia que a deixou apavorada: a cura seria possível com a amputação do membro.

“Quando os médicos me disseram que eu tinha câncer, foi um pesadelo. Eu não conhecia ninguém que havia sido afetado por essa doença antes, por isso foi tão assustador”, contou a jovem ao jornal britânico “Daily Mail”.

As esperanças de Elesha foram retomadas quando os médicos apresentaram uma alternativa: substituir os ossos afetados por próteses de titânio, numa cirurgia que duraria mais de seis horas. Começou aí o longo processo que faria a vida da jovem mudar completamente no espaço de um ano.

“Fiz a cirurgia um dia antes do meu aniversário. Então, acordei no meu aniversário livre do câncer”, lembra a jovem.

Na operação, o osso do fêmur, os do joelho e parte da tíbia foram substituídos por titânio. Músculos precisaram ser retirados, e Elesha lembra que não queria olhar para sua perna após a operação. “Eu apenas pensei que minha perna parecia horrível. Eles tiveram que remover dois músculos da coxa. Não queria olhar para ela, estava muito fina”, lembra.

Após um período de recuperação, ela se submeteu a outra cirurgia, para recolocar os músculos.

Nova profissão
O que Elesha não esperava era que a doença a ajudaria a realizar um sonho. Enquanto estava no hospital, ela leu um artigo sobre uma agência Models of Diversity, que com pessoas com deficiência ou fora dos padrões estipulados pelo mercado da moda.

“Sempre pensei que eu era muito pequena para ser modelo, mas li sobre a agência e decidi entrar em contato com a fundadora, Angel Sinclair”, conta. A jovem acabou sendo escolhida para compor o casting da agência. “Estou realmente animada. Mal posso esperar para desafiar a percepção das pessoas”, afirmou a jovem ao “Daily Mail” sobre seu novo trabalho.

Superada a doença e o longo processo de recuperação, Elesha diz sentir-se com muita sorte por estar viva e poder realizar seu sonho. “É estranho, porque tudo isso aconteceu no espaço de um ano. De pensar que eu poderia perder minha perna a me tornar uma modelo, é surreal.”

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