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Judas e o Messias Negro chega em fevereiro

O produtor de “Pantera Negra” Ryan Coogler assume seu mais novo projeto cinematográfico em Judas e o Messias Negro, longa dirigido por Shaka King com estreia nos cinemas brasileiros prevista para 25 de fevereiro. Protagonizada por Daniel Kaluuya (de “Corra!”, “As Viúvas” e “Pantera Negra”) e Lakeith Stanfield (de “Corra!”, “Atlanta” e ” Millennium: A Garota na Teia de Aranha”), a produção retrata o drama biográfico do jovem ativista Fred Hampton, integrante dos Panteras Negras, morto em 1969 com apenas 21 anos.

Na pele de Fred Hampton, Daniel Kaluuya vive o presidente dos Panteras Negras da filial do estado norte-americano de Illinois, que lutava pela liberdade, o poder de determinar o destino da comunidade negra e o fim da brutalidade policial e do massacre de pessoas negras.

Sobre o filme
O presidente Fred Hampton tinha 21 anos quando foi assassinado pelo FBI, que coagiu um pequeno criminoso chamado William O’Neal para ajudá-los a silenciar Hampton e o Partido dos Panteras Negras. Mas eles não conseguiram matar o legado de Fred Hampton e, 50 anos depois, suas palavras ainda ecoam… mais alto do que nunca.

Em 1968, um jovem ativista carismático chamado Fred Hampton tornou-se presidente da filial de Illinois dos Panteras Negras, que lutavam pela liberdade, o poder de determinar o destino da comunidade negra e o fim da brutalidade policial e do massacre de pessoas negras.

O presidente Fred estava inspirando uma geração a se levantar e não ceder à opressão, o que o colocou diretamente na linha de fogo do governo, do FBI e da polícia de Chicago. Mas para destruir a revolução, eles tiveram que fazer isso por fora…e por dentro. Diante da prisão, William O’Neal recebe uma proposta de acordo do FBI: se ele se infiltrar nos Panteras Negras e fornecer informações sobre Hampton, ele ficará livre. O’Neal aceita o acordo.

Agora, um companheiro de luta para os Panteras Negras, O’Neal vive com medo de que sua traição seja descoberta, mesmo quando ele ascende nos Panteras Negras. Mas, à medida que a mensagem ardente de Hampton o atrai, O’Neal não pode escapar da trajetória mortal de sua traição final.

Embora sua vida tenha sido interrompida, o impacto de Fred Hampton continuou a reverberar. O governo viu os Panteras Negras como uma ameaça militante ao status quo e vendeu essa mentira a um público assustado em um momento de crescente agitação civil. Mas a percepção dos Panteras não correspondia à realidade. Nas cidades do interior dos Estados Unidos, eles ofereciam café da manhã gratuito para crianças, serviços jurídicos, clínicas médicas e pesquisas sobre anemia falciforme e educação política. E foi o presidente Fred de Chicago que, reconhecendo o poder da unidade multicultural por uma causa comum, criou a Coalizão Arco-Íris – unindo forças com outros povos oprimidos da cidade para lutar por igualdade e empoderamento político.

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