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Judeus vão à Cisjordânia para um novo massacre

A Jihad Islâmica Palestina denuncia que Israel busca consolidar sua ocupação e implementar seu plano de anexar a Cisjordânia, com ataques e expulsões. Em um comunicado na segunda-feira, 24, o movimento Jihad Islâmica Palestina condenou os novos ataques israelenses na Cisjordânia ocupada e a expulsão de moradores de três campos de refugiados na área.

“A decisão do Ministério de Assuntos de Guerra de Israel de evacuar três campos palestinos é um passo hostil e perigoso para arrancar o povo palestino de suas terras e consolidar a ocupação militar”, alertou o movimento palestino.

Referindo-se ao plano da entidade sionista para a anexação completa da Cisjordânia aos territórios já ocupados por este regime, a Jihad Islâmica enfatizou que essas ações são realizadas com o objetivo de criar “assentamentos e separar cidades e campos palestinos”.

“As medidas repressivas e as políticas terroristas organizadas implementadas pelo regime de ocupação refletem a profunda crise e a derrota militar e política deste regime na guerra de Gaza”, disse o movimento de Resistência Palestina.

Em um confronto militar que é o primeiro desde 2002, tanques do exército israelense invadiram o campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia.

O plano de expulsar os palestinos de suas terras não tem nada a ver com a Operação Tempestade de Al-Aqsa, mas faz parte de uma estratégia contínua baseada em “limpeza racial, genocídio e usurpação de terras palestinas”, diz a Jihad.

De acordo com o texto da Jihad Islâmica, o regime israelense cruzou todas as linhas vermelhas e, ao implementar seu plano de anexar a Cisjordânia, atacou territórios que estão sob o controle da Autoridade Nacional Palestina (ANP).

A entidade destaca que “ o desenvolvimento de assentamentos e a imposição de novas realidades sobre a terra são feitos com o apoio aberto dos Estados Unidos e o silêncio desconfiado da comunidade internacional”.

No entanto, a ANP deixou claro que, assim como resistiu a 15 meses de genocídio em Gaza, o povo palestino “se oporá a essas políticas racistas com a mesma determinação e persistência” e “não permitirá que o regime ocupante imponha seus planos de ocupação e judaização em terras palestinas”.

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