Tumores da cavidade oral, faringe, laringe e da cavidade nasal englobam os chamados cânceres de cabeça e pescoço. No Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), os dados são alarmantes. Em média, 76% dos casos são diagnosticados em estágio avançado, elevando a taxa de mortalidade.
De acordo com a oncologista clínica com foco em câncer de cabeça e pescoço, da Oncologia D’Or, Fabiane Cesário, ferida na boca que não cicatriza, manchas esbranquiçadas na boca, rouquidão, nódulo palpável no pescoço, dor de garganta que não melhora, dificuldade para engolir ou respirar, sangramento ou secreção persistente pelo nariz, dor no ouvido ou dificuldade para ouvir, dores de cabeça e tosse permanente são alguns dos sintomas de alerta para a doença.
“O diagnóstico precoce pode garantir a cura do câncer, por meio do tratamento adequado e rápido. O principal exame para detecção é a observação direta da lesão através da abertura da boca, usando abaixador de língua, no caso de uma lesão da cavidade oral, local mais frequente dos tumores de mucosa. Em tumores mais profundos, como os de laringe, hipofaringe e nasofaringe, é necessário o emprego do nasofibrolaringoscópio para permitir a visualização da cavidade nasal, faringe e laringe. Mediante lesão suspeita, a biópsia é obrigatória e deve ser realizada, geralmente sob anestesia local”, explica a oncologista.
Segundo dados do INCA, em 2019, foram registradas 20.722 mortes por câncer de cabeça e pescoço. A bebida alcoólica, o tabagismo e a infecção por Papilomavírus Humano (HPV) são os principais fatores de risco para a doença. Para a oncologista Fabiane Cesário, a conscientização da importância da detecção precoce desse tipo de câncer pode alcançar até 90% de cura se tratado adequadamente. “A população precisa estar cada vez mais consciente de que as chances de cura do câncer são muito maiores para os casos diagnosticados precocemente. É muito importante”, afirma.
O tratamento depende do tipo do tumor, localização, características, estadiamento da doença e do estado clínico do paciente. As opções variam entre cirurgia, radioterapia, quimioterapia e imunoterapia. “Na Oncologia D’Or, é possível encontrar tratamentos tecnológicos avançados, como o Elekta Versa e Gamma Knife, um dos mais modernos aparelhos de radiocirurgias não-invasivas do mundo”, explica a oncologista clínica.
O Julho Verde é uma campanha que conta com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da União Internacional para o Controle do Câncer (UICC) para aumentar o conhecimento e promover educação e treinamento no diagnóstico, tratamento, resultados e pesquisa sobre o câncer de cabeça e pescoço.
Sobre a Oncologia D’Or
Criada em 2011, a Oncologia D’Or é o projeto de oncologia da Rede D’Or formada por clínicas especializadas no diagnóstico e tratamento oncológico e hematológico, com padrão de qualidade internacional e que, atualmente, está presente em oito estados brasileiros e Distrito Federal.
O trabalho da Oncologia D’Or tem por objetivo proporcionar, não apenas serviços integrados e assistência ao paciente com câncer com elevados padrões de excelência médica, mas um ambiente de suporte humanizado e acolhimento. A área de atuação da Oncologia D’Or conta com uma rede de mais de 45 clínicas, tem em seu corpo clínico mais de 450 médicos especialistas nas áreas de oncologia, radioterapia e hematologia e equipes multidisciplinares que trabalham em estreita parceria com o corpo clínico da maioria dos 68 hospitais da Rede D’Or.
Além disso, a presença das clínicas da Oncologia D’Or em mais de 20 hospitais da Rede, abrange a área de atuação em toda a linha de cuidados, seguindo os moldes mais avançados de assistência integrada, proporcionado maior agilidade no diagnóstico e trazendo mais conforto e eficiência para o tratamento completo dos pacientes.