Juliana Paes, 15 anos na telinha, mais madura, bem mais bonita e experiente
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emO olhar expressivo, a boca grande e sensual, um corpo escultural e um sorriso escancarado. Não tem como pensar em Juliana Paes e deixar de lembrar das características marcantes da atriz. Mas a partir de novembro o público vai ter que se acostumar em vê-la em um papel totalmente diferente do que ela personifica na vida real.
Juliana viverá a vilã Carolina Castilho na novela “Totalmente demais”, próxima novela das sete da Globo. Na trama, ela será uma editora de moda gananciosa, que vai atormentar a vida dos personagens de Marina Ruy Barbosa e Fábio Assunção.
“Vai ser um enorme desafio porque eu realmente tenho essas respostas automáticas ao meu corpo: de sorrir, ser espontânea e sociável”, disse ela, que não teme rejeição do público ao tipo de papel: “Para não ser soterrada por qualquer tipo de anseio ou medo, eu prefiro vê-la como antagonista. Mas não fico com essa carga de ter que ser uma vilãzona. Isso fica por conta de quem assistir. Nesse ponto, estou muito à vontade”, afirmou ela, em entrevista ao EGO nos bastidores do lançamento de seu novo perfume, na Bahia.
A personagem surgiu a partir de um desejo da atriz de sair da sua zona de conforto. Comemorando 15 anos de carreira, ela conta que pediu para a Globo personagens desafiadores e como resposta veio sua primeira vilã. “Hoje o público torce por quem mais se identifica. Eles sabem que ninguém mais é só bom ou ruim. No passo que as mocinhas são sempre boas, nunca tem uma resposta atravessada, o vilão pode ser sacana, tem humor etc. Esse mix o torna mais interessante”.
Dona de uma personalidade marcante e de uma carreira sem grandes escândalos, Juliana é uma das queridinhas do mercado publicitário. Não é à toa que a atriz foi a primeira personalidade brasileira a assinar um perfume e já está lançando a sua quarta fragrância para a Puig, o Precious. “Óbvio que quando você se propõe a ter uma carreira e a sua vida se torna pública, você quer que as pessoas sempre vejam o melhor de você. Mas só esse desejo por si não se sustenta. O tempo é dono de mostrar a verdadeira verve das coisas”, diz.