O Tribunal de Justiça absolveu os dois policiais militares acusados de torturar até a morte o auxiliar de serviços gerais Antônio Pereira de Araújo. Segundo a justiça, não há provas do crime.
O crime aconteceu em maio de 2013, e o homem ficou conhecido como Amarildo do DF – em alusão ao caso semelhar ocorrido no Rio. A família de Araújo disse que vai recorrer.
Uma juíza de Planaltina determinou que seja expedido alvará para libetar os sargentos Silvano Dias de Sousa e Carlos Roberto José Pereira. Eles estavam presos preventivamente desde março deste ano.
Na época, a Justiça entendeu que eles estavam atrapalhando as investigações ao orientar pessoas a darem falso testemunho e exercendo influência dentro da PM para sonegar informações e inventar provas. O G1 não conseguiu contato com os dois militares.
“Eu acho que a gente pode dizer como uma revolta. A gente lutar três anos e 23 dias por uma sentença como essa”, disse o irmão da vítima, Maurício Pereira de Araújo. Segundo ele, as testemunhas ouvidas relataram no processo que a abordagem da PM foi violenta. “Não foi uma abordagem dentro dos padrões táticos da Polícia Militar.”