Cibele Moreira
Nair Assad, Edição
Por determinação da Justiça do Distrito Federal, o superintendente do Hospital da Criança de Brasília, Renilson Rehem, foi mantido afastado do cargo nesta quarta, 5. Ele é suspeito de irregularidades. Rehem já tinha sido afastado por 12 dias, em novembro, mas voltou ao cargo porque a decisão provisória foi suspensa.
O afastamento atende a um pedido do Ministério Público e vale por 90 dias, podendo ser prorrogado. O Hospital da Criança é o único do DF a ser administrado por uma organização social – o Icipe, fundado por Rehem. O fato de o gestor ser contratado pela própria entidade para gerir o hospital é um dos pontos contestados.
Enquanto esse problema se arrasta, a construção do segundo bloco do Hospital da Criança vai avançando, com 70% das obras executadas. Foi o que constatou o governador Rodrigo Rollemberg em visita ao local, horas depois da decisão da justiça. A nova etapa abrigará mais 202 leitos e servirá de apoio para os serviços da unidade de saúde especializada.
Pela previsão do governador, as obras estão concluídas em outubro. Com a estrutura física praticamente concluída, a expectativa é que o hospital atenda toda a demanda de média e alta complexidade de pediatria do DF. “(A obra) demonstra nosso compromisso com a Saúde e com as crianças”, disse Rollemberg.