A Justiça concedeu habeas corpus a Elen Cristina Cury, acusada de mandar matar o namorado, Felipe Lavina Machado, que era dono de uma academia, no bairro K-11, em Nova Iguaçu.
De acordo com a decisão do desembargador da 6ª Câmara Criminal, Nildson Araújo da Cruz, a mulher não tentou em nenhum momento atrapalhar as investigações do caso.
No documento, o desembargador conta que Elen chegou a dar depoimento aos policiais duas vezes durante este período.
“A primeira espontaneamente logo após o crime. A segunda após ser intimada por WhatsApp”, afirma Nildson.
Agora, Elen deve comparecer à polícia sempre que for intimada pelos agentes. Com isso, ela deve manter a Justiça informada de seus endereços residenciais atualizados até o julgamento do caso. “A inabilidade policial foi rechaçada pelo poder judiciário”, destaca o advogado Rafael Faria.
No dia 25 de outubro, Felipe Lavina foi rendido em casa, no bairro Therezinha, por três criminosos armados. Depois, a vítima foi levada ao próprio carro com a namorada até o bairro K-11, onde foi executado com um disparo na cabeça. Elen foi liberada no caminho pelos suspeitos.
Felipe, que era sócio da Mega Physical, estava apenas de cueca. O dinheiro e o carro dele foram levados pelo trio, mas ainda no domingo os PMs do 20º BPM (Mesquita) localizaram o Fiat Punto da vítima.
Os criminosos levaram R$ 10 mil que seria para o pagamento dos funcionários da vítima. Além disso, dois estavam encapuzados e mudavam o tom de voz para não serem reconhecidos.