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Justiça confirma que policiais militares torturaram e mataram Amarildo Dias de Souza

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Após quase dois anos, a Justiça do Rio confirmou que os policiais militares envolvidos no desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo Dias de Souza na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Rocinha foram condenados por tortura seguida de morte, ocultação de cadáver e fraude processual. Oito PMs, entre eles o major Edson Santos, comandante da UPP à época do sumiço de Amarildo, foram condenados.

Amarildo desapareceu na favela após ser levado por policiais militares para interrogatório na sede da UPP Rocinha, no fim da noite do dia 13 de julho de 2014. O major Edson foi condeado a 13 anos e sete meses de prisão. Já o tenente Luiz Felipe de Medeiros, considerado o orquestrador da morte de Amarildo junto com Santos, recebeu 10 anos e sete meses. Outros seis agentes estão presos e 25 respondem pelos crimes.

De acordo com os autos do processo, o pedreiro Amarildo de Souza teria sido levado à sede da UPP na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, supostamente com o objetivo de fornecer informações sobre o local em que uma facção criminosa guardaria armas e drogas. Segundo a acusação formulada pelo Ministério Público, ele não resistiu a uma sessão de torturas e morreu dentro da própria unidade.

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