O futuro do ex-presidente Michel Temer será definido nesta quarta, 8, pela 1ª Turma do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, no Rio de Janeiro. Temer, o ex-ministro Moreira Franco e mais seis pessoas supostamente operadoras de um esquema de corrupção para o MDB foram presos no dia 21 de março e soltos quatro dias depois.
A prisão foi decretada pelo juiz Marcelo Bretas, responsável pela Lava Jato no Rio de Janeiro. A liberdade foi dada em caráter liminar pelo desembargador Antônio Ivan Athié, do próprio TRF-2. Foram presos na operação Descontaminação. A acusação é de desvios de 1 bilhão e 800 milhões em Angra 3.
Quando Temer ganhou liberdade, o governador de Brasília, Ibaneis Rocha, também do MDB, mandou seu jatinho particular buscar o ex-presidente no Rio e levá-lo para São Paulo. O novo pedido de prisão foi feito pelo Ministério Público Federal.
Na reunião desta quarta-feira, os desembargadores podem derrubar a liberdade ou referendarem a decisão de mantê-los livres. Os procuradores alegam que há risco da reiteração de crimes. A acusação fala em corrupção, peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
A lista:
Michel Temer, ex-presidente
João Baptista Lima Filho, amigo de Temer e dono da Argeplan
Wellington Moreira Franco, ex-ministro do governo Temer
Maria Rita Fratezi, arquiteta e mulher do coronel Lima
Carlos Alberto Costa, sócio do coronel Lima na Argeplan
Carlos Alberto Costa Filho, diretor da Argeplan
Vanderlei de Natale, sócio da Construbase
Carlos Alberto Montenegro Gallo