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Justiça Eleitoral deve chutar bolas e deixar Agnelo longe da eleição

A assessoria do governador Agnelo Queiroz pisou na bola, literalmente. E o Ministério Público Eleitoral, que não deixa passar nada em branco, já avalia julgar o petista por propaganda antecipada. Tudo por conta das ‘Bolas do Agnelo’, que tumultuaram nesta segunda-feira a visita de dirigentes da Fifa ao Mané Garrincha.

Foi um choque. De repente, quando menos se esperava, um dos diretores da Fábrica Social – programa do governo que visa justamente fornecer material esportivo – chegou ao estádio levando bolas de futebol com imagens da campanha passada do governador Agnelo Queiroz – incluindo a foto dele, da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O embaraço foi visível. A situação pode ser interpretada como campanha antecipada. É considerada propaganda eleitoral antecipada aquela realizada antes do dia 6 de julho dos anos eleitorais.

Um homem que se dizia um dos criadores do programa Fábrica Social entrou na coletiva de imprensa carregando o material. Ele afirmou aos jornalistas que pretendia entregá-las à presidente Dilma, que não estava presente, e ao governador, como um presente. O homem foi retirado do local assim que foi identificado pelo governo, informa o G1.

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