A juíza da 18ª Vara Cível de Brasília, Tatiana Dias da Silva, concedeu ao metroviário brasiliense Rodrigo Sousa Silva, de 33 anos, o direito de viajar com a filha dele para Maceió, pela Avianca. A empresa aérea havia cancelado as passagens da criança de dois anos, por ter paralisia cerebral e sofrer crises convulsivas diárias.
Apesar de haver um laudo médico atestando que ela está em condições de fazer a viagem, a empresa alegou considerar que o transporte não é recomendado por haver risco. O pacote foi comprado para seis pessoas em março por R$ 7,1 mil justamente para que Nicole pudesse conhecer o mar.
A decisão judicial obrigou ainda que a empresa permita que a criança viajasse com o bebê conforto. De acordo com o pai da menina, nesta sexta-feira (1°), a companhia entrou em contato com ele pela manhã para saber o modelo da cadeira e se ela tinha selo do Inmetro. A empresa, segundo Silva, pediu que fosse enviado por email uma foto do bebê conforto.