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Justiça marcha para garantir ilegalidade como um direito

Sessão da 2ª turma do STF.

Causa indignação e denigre profundamente a imagem do País no exterior a ação constante da parte podre do Sistema Jurídico brasileiro para proteger a criminalidade e trazer de volta a quadrilha da esquerda ao poder. A cada dia, vem a público um novo lance desse jogo sujo de cartas marcadas. Na terça-feira passada, a Procuradoria da República do Distrito Federal pediu o arquivamento do caso do triplex do Guarujá, extinguindo a punibilidade de Lula e de todos os acusados com mais de 70 anos, devido à prescrição da pretensão punitiva.

Em agosto, no Distrito Federal, destino dos processos de Lula e onde nada é julgado, uma juíza de primeira instância, simplesmente ignorando as delações, as provas materiais e circunstanciais e as condenações unânimes de juízes e ministros, rejeitou o pedido de reabertura do caso do sítio de Atibaia contra Lula e os demais acusados, com alegações obscuras e ininteligíveis dignas de uma futura ministra do STF: “No presente caso, reitero, a mera ratificação da denúncia sem o decotamento das provas invalidadas EM VIRTUDE DA ANULAÇÃO DAS DECISÕES PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (grifo nosso) mediante o cotejo analítico das provas existentes nos autos não tem o condão de atender ao requisito da demonstração da justa causa, imprescindível ao seu recebimento”.

Essas excrescências resultaram de uma série de eventos cronologicamente planejados, cujo ato final será a fraude eleitoral nas eleições de 2022.

A Lava Jato cumpria excepcionalmente o seu papel no desmantelamento do crime institucional, melhorando a imagem internacional do País e contando, inclusive, com um duvidoso apoio de parte da Suprema Corte, como comprova a prisão do Lula, em abril de 2018, a qual esperavam que causasse uma comoção social, o que não ocorreu.

Ao contrário, houve uma efusiva comemoração nacional e, à medida que o tempo passava, o prisioneiro caía no ostracismo, contrariado apenas por pelegos acampados próximos à sede da Polícia Federal de Curitiba, por organismos internacionais aparelhados e pela petralhada formada por políticos de esquerda, artistas órfãos da lei Rouanet e falsos “intelectuais”.

A partir daí, alimentando a esperança de que o cadáver putrefato seja o elo capaz de promover a volta ao passado, era preciso libertá-lo, devolver-lhe os direitos políticos e fazê-lo de garoto-propaganda no Brasil e no exterior.

Para tal, foi traçada uma estratégia que vem sendo cuidadosamente executada. A primeira providência foi revogar a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância, marcada por alternâncias na respectiva jurisprudência.

Depois, veio a determinação de Fachin para a anulação de todos os processos julgados no Foro de Curitiba contra Lula, destinando-os ao Distrito Federal, confirmada pelo plenário da Corte, fazendo com que eleitores fanáticos ou menos esclarecidos acreditassem na sua inocência quando, na verdade, foi apenas mais um golpe aplicado na lava jato, fazendo tudo voltar à estaca zero, e uma tentativa de levar à prescrição da pena.

Segundo publicado na Folha de São Paulo, “antes de anular as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro Edson Fachin se posicionou contra restringir a competência da Lava Jato e retirar de Curitiba investigações sem relação com a Petrobras em ao menos dez julgamentos”.

Essa trama é reforçada pela imprensa marrom desmamada e por pesquisas encomendadas que dão mais de 50% de intenções de voto para um indivíduo que sequer pode sair às ruas sem ser escrachado e 28% para o outro que é ovacionado onde quer que vá.

Se essas manobras, cristalinas como o mar do Caribe, não configuram um complô, só posso deduzir que seja uma tragicomédia de péssimo gosto, que inclui um pedido da defesa de Lula para o ressarcimento dos valores pagos pela aquisição de um apartamento que nega ser de sua propriedade.

Como uma metralhadora giratória que cospe munição letal contra a própria justiça e os interesses nacionais, o “judiciário” vai libertando bandidos e anulando sentenças por razões imaginárias e aleatórias, como incompetência de foros, invalidação de provas, desqualificação de delações, prescrição de penas.

Com isso, vão derrubando uma a uma as condenações que chegaram a dar a impressão ao mundo que o Brasil estava mudando e passaria a ser um país comprometido com a moral e a ética.

Nesse rol de beneficiários estão incluídos chefes de quadrilha, políticos, traficantes, empresários vampiros. Gente da laia de Dirceu, Lula, Cabral, Cunha, Aécio, Palloci, Maluf, Leo Pinheiro, Odebrecht, irmãos Batista, Barata, todos mega ladrões com padrinhos togados que depenaram o País por meio de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, tráfico de influência, interdição da justiça, ocultação de provas, caixa 2, tráfico de drogas, contrabando, enquanto nossas cadeias e presídios continuam abarrotados de ladrões de galinha e afanadores de supermercados.

Com a nossa justiça corrompida e a sociedade, civil e militar, sentada na praça para ver a banda passar sobre os restos mortais da Nação, fica apenas a esperança de que a justiça venha a ser feita de fora para dentro, com a ajuda de Interpol, Cia e outros órgãos sérios de justiça, com base em prejuízos causados a investidores estrangeiros ou em eventos fraudulentos conhecidos, como a compra e venda de Pasadena e aqueles citados na suposta delação do general venezuelano.

Afinal, como na vida, quando não se aprende em casa, apanha-se nas ruas. Os Guardiões da Nação congregaram, num curto e determinado espaço de tempo, quatro mil brasileiros patriotas de todas as categorias profissionais e classes sociais, incluindo quase dois mil militares, dentre eles uma centena de oficiais generais das três Forças, e não irão silenciar diante da censura e da opressão. Calar-se diante dos fatos é o papel dos covardes e isentões.

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