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Prova de fogo

Kim começa ano testando mísseis e irrita sul-coreanos e japoneses

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Antônio Albuquerque, Edição - Foto Reprodução

Diplomatas da Coreia do Sul, Estados Unidos e Japão realizaram consultas telefônicas nas últimas horas, condenando o primeiro lançamento de míssil de Pyongyang em 2023 e alertando que tais “provocações” levarão o país a um isolamento ainda maior, disse o Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Sul nesta segunda, 2.

No domingo, horário local, a Coreia do Norte disparou três mísseis balísticos de curto alcance em direção ao Mar do Japão. Os mísseis foram lançados do condado de Chunghwa, na província norte-coreana de Hwanghae, por volta das 8h, disse a Yonhap, citando o Estado-Maior Conjunto da Coréia do Sul. Logo m seguida  a Coreia do Norte lançou outro míssil balístico de curto alcance, numa sequência de primeiros prestes de Pyongyang para marcar a chegada de 2023.

O representante especial para Assuntos de Paz e Segurança da Península Coreana, Kim Gunn, falou por telefone com o representante dos EUA para a Coreia do Norte, Sung Kim, e o diretor geral do Ministério de Relações Exteriores do Japão para o Departamento de Assuntos da Ásia e Oceania, Funakoshi Takehiro.

Eles “condenaram veementemente” o lançamento de testes da Coreia do Norte no domingo e enfatizaram que “a única maneira de a Coreia do Norte aliviar o sofrimento de seu povo em meio a condições econômicas extremas” é abster-se de provocações, retornar ao diálogo e redirecionar os recursos estatais do desenvolvimento de mísseis para melhorar bem-estar público.

“Em conexão com a declaração da Coréia do Norte de que continuará suas provocações este ano, os três países enfatizaram que as provocações da Coréia do Norte aprofundarão seu isolamento e enfrentarão uma maior prontidão de defesa da coalizão EUA-Coreia do Sul, cooperação de segurança entre os EUA, Coréia do Sul e Japão, e uma resposta unida e resoluta da comunidade internacional”, afirmou o ministério em comunicado.

Os altos diplomatas observaram que as medidas anunciadas por Pyongyang para aumentar as capacidades de autodefesa eram “absurdas” e só piorariam a situação.

A Coreia do Sul promoverá “inabalavelmente” esforços para retornar ao diálogo com o Norte, disse o enviado do país, acrescentando que Washington e Tóquio reafirmaram seu “forte apoio” a isso.

No início do dia, o líder norte-coreano Kim Jong Un disse que os EUA, sob o pretexto de fortalecer a cooperação com a Coreia do Sul e o Japão, estavam criando uma “versão asiática da OTAN”. Ele também ordenou o desenvolvimento de um novo sistema de mísseis balísticos intercontinentais capaz de conduzir um rápido ataque nuclear de retaliação.

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