Kim Jong-Un, líder da Coreia do Norte, está na Rússia. Vai discutir com seu aliado Vladimir Putin uma gama de assuntos que interessam aos dois países, em especial armas. O clima lá pelos lados da Ásia e da Europa é tenso, em função da guerra na Ucrânia.
O quadro foi definido pelo porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, nesta terça-feira, 12. Ao comentar o apelo dos EUA à Coreia do Norte para não fornecer armas à Rússia, Peskov disse que Moscou e Pyonyang são guiados pelos interesses dos dois países, e não por advertências de Washington. “Não nos interessam os recados de Washington”, afirmou, enfático.
A viagem de Kim está sendo vista como a de um pombo-correio que pousou, no meio do caminho, em Pequim. Isso porque China e Coreia do Norte trabalham para “aprofundar os intercâmbios e a cooperação em todos os níveis (coloca mísseis nisso)”, anunciou também nesta terça a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning. Ela lembrou que Xi Jiping, Putin e Kim firmaram no ano passado um tratado de não-agressão e de defesa mútua.