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Kit anti-aedes comprado no Rio com emergência em novembro chega no dia 12

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Jade Abreu, da Agência Brasília

Começaram a chegar novos inseticidas, nesta semana, para erradicar o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, do zika vírus e da febre chikungunya. Até esta sexta-feira (19), já foram entregues à Secretaria de Saúde 80% dos produtos comprados. A fornecedora tem até 12 de março para enviar o restante do total de 4,8 mil litros.

O processo de compra iniciou em novembro, quando a zika e a relação com a microcefalia se mostraram preocupantes no cenário nacional. A empresa que apresentou o menor preço foi contratada por dispensa de licitação, já que se tratava de compra emergencial. Para se prevenir, o governo de Brasília começou os estudos para a licitação antes do crescimento da doença na capital.

Eficiência – Segundo o diretor de Vigilância Ambiental em Saúde, da Secretaria de Saúde, Divino Martins, os antigos inseticidas vinham do Ministério da Saúde e eram eficientes para a quantidade de casos esperados na época. “Hoje, há uma epidemia, e precisamos reforçar as ações.” Além dos inseticidas, foram adquiridos larvicidas e óleo mineral (usado com o larvicida para reduzir os danos a animais vertebrados que consumam o produto).

De acordo com a secretaria, os novos produtos são mais potentes e os mosquitos não apresentam resistência a eles. A mercadoria começou a ser usada na quinta-feira (18), em Brazlândia e em São Sebastião — as duas regiões administrativas com o maior número de casos de dengue. A compra custou R$ 1.999.700 aos cofres públicos.

Nota da Redação: O texto produzido pela Agência Brasília, do Palácio do Buriti, omite uma verdade que está sendo investigada pelo Ministério Público: o fornecedor não é a indústria, mas um intermediário que tem uma loja na Ceasa do Rio de Janeiro.

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