Foi na década de 70 do século passado. Um grupo de jovens repórteres costumava reunir-se quase que rotineiramente para tocar violão, olhar as estrela (preferencialmente em noites sem lua) e dar uns tapa. Era a turma das sucursais da Folha, Estadão, Jornal do Brasil e O Globo. Dizíamos que tínhamos nosso próprio paraíso, que invadimos, como precedentes dos sem-terra, nas margens do antigo Monte Líbano. Dessa turma, o primeiro a subir foi Cláudio Alves, com sua Nikkon com lentes que mais pareciam canhões. Nesta quinta, 11, foi a vez de Cristiana Lôbo. Fica a certeza de que belos textos com imagens ilustrativas vão mostrar que o inferno vem aí, mas preservando nosso velho paraíso.
Lá se foi Cristiana, para uivar notícias lá do alto
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