Barqueiro, meus olhos plenos
Empurram-nos por estes mares
Barqueiro, a poesia é triste
Navega por estas águas
Pelos mares que não se encontram aqui
Infinito é o seu caminho
São veios de olhares plenos
Escorrendo sem destino.
Barqueiro, navega só
Vai pra longe, sozinho está
Diante ao infinito céu
Das marés azuis do mar
Barqueiro, por estes mundos
Entre prantos vai navegando
Deixando por trás das rotas
Os olhos plenos dos oceanos.