A América Latina está expondo no Japão seus “superalimentos”, produtos com um alto valor nutricional, como a quinoa peruana e o açaí brasileiro, buscando abrir caminho para estes e outros produtos no mercado asiático, no marco da Foodex 2018, a maior feira de alimentação da Ásia.
A grande feira voltada para a alimentação e a gastronomia, para a qual são esperados cerca de 85 mil visitantes até o seu encerramento na sexta-feira (9), acolhe na sua 43ª edição 3.466 empresas de 83 países, entre elas, dezenas de companhias de 11 países latino-americanos.
“O ser humano quer viver mais tempo e, sobretudo, viver melhor e com maior qualidade de vida”, explicou à Agência Efe Gustavo Pereda, responsável da empresa peruana Interamsa Agroindustrial, que se dedica a exportar quinoa e chia, entre outros grãos, ao Japão.
A quinoa, um cereal ancestral peruano, se transformou em um alimento muito demandado entre aqueles que preferem não comem carne – ou consumem menos – pela sua alta dose de proteínas e o seu valor nutricional.
Já o Brasil tingiu de roxo seu estande da Foodex 2018 com o açaí, muito apreciado no país e que tem todas as propriedades para cair no gosto dos asiáticos.
Originário de uma palmeira da região amazônica, o açaí é uma fruta rica em proteínas, fibras e lipídios e que pode ser consumida de diversas formas: sucos, doces, vitaminas, sorvetes e geleias. Na região de origem, a polpa do açaí é muito consumida com farinha de mandioca ou tapioca.
O açaí também é um ótimo energético, sendo que cada 100 gramas possuem 250 calorias. A fruta também é rica nas vitaminas C, B1 e B2 e possui uma boa quantidade de fósforo, ferro e cálcio.