A força tarefa da Lava Jato composta por procuradores do Ministério Público Federal recorreu ao juiz Sérgio Moro nesta segunda-feira (31) contra a sentença que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do tríplex do Guarujá.
No âmbito do MPF a expectatuiva é de que a pena venha a dobrar – de 9 anos e meio para mais de 20 anos de prisão.
A força-tarefa também que a condenação de Lula, do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro e de Paulo Okamoto, presidente do Instituto Lula, em relação ao armazenamento do acervo presidencial. Segundo os procuradores, o serviço foi pago pela OAS, que também ‘deu’ a Lula o tríplex.
“A assunção das despesas do ex-presidente Lula pelo Grupo OAS, representado pelo executivo Léo Pinheiro, estava maculada, desde o início, por interesses espúrios e foi praticada com clara intenção criminosa, notadamente a corrupção passiva do ex-presidente Lula e a sua atuação, em diversas frentes, em favor do grupo empresarial”, diz o recurso do MPF.