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Celeiro de corrupção

Leandro fechará Iges para fortalecer saúde

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Autor/Imagem:
Pretta Abreu , Edição- Foto Reprodução

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges) criado na gestão de Ibaneis Rocha, sido alvo de investigações por diversas irregularidades e suspeitas de corrupção. O deputado distrital Leandro Grass (PV) é autor do pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Legislativa para investigar os casos, mas a base governista fez manobras políticas para impedir a abertura. Uma das propostas de Leandro Grass como candidato ao governo do Distrito Federal é acabar progressivamente com o Iges e aproveitar os atuais funcionários do instituto para a melhoria da saúde pública.

O Iges é responsável pela gestão dos Hospitais de Base e de Santa Maria e de todas as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), tendo em média 7,5 mil funcionários contratados diretamente. Alguns processos seletivos, inclusive, já foram tema de investigação do Tribunal de Contas do DF (TCDF) e constam no requerimento da CPI, protocolado pelo parlamentar em fevereiro de 2021. O pedido também propõe investigar denúncias de direcionamento de contratação de empresas, gastos dos cartões corporativos de diretores e suspeitas de irregularidades no aluguel de imóveis de amigos do governador.

Leandro Grass tem fiscalizado o instituto e reforça que não poderá manter a mesma estrutura em sua gestão. No entanto, precisará fazer uma transição responsável. “O Iges não será fechado imediatamente porque não podemos fazer isso, mas já no primeiro dia de governo o instituto deixará de ser gestor das unidades de saúde, passando essa gestão para a Secretaria de Saúde”, afirma o candidato.

O deputado também destaca: “Vamos manter os contratos com os profissionais de saúde. Precisamos deles no atendimento à população e não vamos causar desemprego em massa”. Ele acrescenta que será feito um estudo de viabilidade para transformar o Iges em uma fundação “capaz de prover logística, abastecimento e apoio para as regiões de saúde, ou seja, um instrumento de gestão estratégica e não de gestão de unidades de saúde”.

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