Aparentemente, a Ford pretende ressuscitar o nome Maverick. A empresa voltou a renovar mais uma vez o clássico nome no instituto de marcas e patentes nos Estados Unidos. O pedido foi protocolado em meados de abril. Antes disso, a montadora havia feito a mesma solicitação em dezembro de 2016.
Nos EUA, o Maverick foi lançado em 1969, como uma alternativa mais barata ao Mustang. Quando chegou ao mercado, custava US$ 1995, menos de R$ 7 mil. Embora houvesse alguma semelhança visual entre eles, mecanicamente o Maverick era mais simples.
O modelo foi lançado no Brasil quatro anos mais tarde, em 1973, para enfrentar o Chevrolet Opala. A carroceria fastback tinha estilo arrojado, mas o modelo nacional trazia soluções “caseiras”, como a suspensão traseira do Galaxie, da Rural e das picapes F-75 e F-100. Havia um motor de seis cilindros e um V8 (do Mustang), reservado à versão GT. Por aqui, ele permaneceu em linha até 1979. Tinha fama de consumir muito combustível, e oferecia pouco espaço no banco de trás.
Agora, porém, a expectativa é que o nome seja utilizado por um – adivinhe? – crossover. A empresa está voltando todas as suas atenções para esse segmento. Tanto que nos EUA modelos como Fiesta, Focus, Fusion e Taurus devem desaparecer em um futuro próximo.
Existe a possibilidade de o nome ser utilizado em um modelo a ser lançado para concorrer com o Jeep Renegade.
Juntamente com o nome Maverick, a Ford registrou também a palavra Timberline. Especula-se que o nome pode ser empregado em outro crossover da marca, ou mesmo servir como identificação de alguma versão do Bronco ou da Ranger.