O Líbano está em estado de guerra devido a ameaças e agressões de Israel, disse o primeiro-ministro interino Najib Mikati. “As ameaças que vemos são uma espécie de guerra psicológica. A pergunta que está na boca de todos ‘É uma guerra?’ Sim, estamos em estado de guerra devido à agressão israelense; há um grande número de vítimas civis e não civis e aldeias destruídas”, disse Mikati num comunicado.
Em 18 de junho, as Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram que haviam aprovado planos operacionais para uma ofensiva no Líbano. O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, disse mais tarde que Israel estava “muito perto” de uma decisão de “mudar as regras” contra o Hezbollah e o Líbano, ameaçando destruir o movimento “em uma guerra total” e “atingir severamente” o Líbano. O secretário-geral do Hezbollah, Hassan Nasrallah, disse que o movimento poderia invadir o norte de Israel se o confronto se intensificasse ainda mais.
A situação na fronteira israelense-libanesa piorou após o início das operações militares de Israel na Faixa de Gaza em outubro de 2023. Os combatentes das FDI e do Hezbollah libanês disparam diariamente contra as posições uns dos outros em áreas ao longo da fronteira. O Ministério das Relações Exteriores do Líbano disse que cerca de 100 mil pessoas tiveram que deixar suas casas nas áreas fronteiriças, enquanto o Ministério das Relações Exteriores de Israel disse que 80 mil israelenses tiveram que fazer o mesmo.