Trajetória vitoriosa
Lide conhece o novo BRB, reiventado e recuperado
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emO presidente do Banco de Brasília, Paulo Henrique Costa, detalhou a revolução que comandou na instituição nos últimos quatro anos aos membros do Lide Brasília, grupo que reúne os maiores empresários e dirigentes classistas da cidade. Na palestra “Um case de sucesso: a história de superação do BRB”, ele detalhou a ascensão do banco, hoje uma das instituições financeiras mais importantes do Brasil. Foi em evento promovido por Fernando Cavalcanti, vice-presidente do grupo Nelson Wilians Advogados.
A apresentação foi prestigiada por gestores públicos, parlamentares e, claro os representantes do PIB brasiliense. Presidente do Lide Brasília, o empresário Paulo Octávio saudou o que ele definiu como “excelentes resultados” obtidos por Paulo Henrique Costa. “Ele esteve conosco uma vez, há três anos, e a revolução do banco não havia acontecido, mas o que nós assistimos foi um choque de gestão”, avaliou.
“A recuperação do BRB talvez seja uma das maiores conquistas do governo”, completou. “Foram quatro anos foram maravilhosos. O BRB atuou no campo social, no campo esportivo, em todas as atividades de Brasília e ajudou a parte cultural da cidade. Agora é importante saber o que vem nos próximos quatro. Vamos pensar como o BRB pode nos ajudar mais no crescimento da nossa cidade”, concluiu o CEO das Organizações PauloOctavio.
A palestra de Paulo Henrique Costa traçou a trajetória desde o convite para assumir o cargo até os dias atuais. “Foi uma jornada que desde a primeira conversa com o governador ficou claro quais eram os nossos objetivos: pegar um banco público regional, sobre o qual havia uma série de dúvidas, e transformá-lo em um banco nacional para devolver a instituição financeira à população do Distrito Federal, e fazer com que tivesse protagonismo no dia a dia da cidade, na geração de emprego e renda e alcançar, de maneira democrática, a maior quantidade de setores e pessoas”, afirmou.
Para o presidente do BRB, o primeiro objetivo era fortalecer a instituição, resgatar a autoestima dos empregados, que estava muito abalada, e abraçar o setor produtivo, que de faz a diferença na nossa economia. “Foi transformando o banco, diversificando a atuação e construindo uma estrutura de governança que pudesse dar a perenidade a o que estava sendo feito que a gente começou a tornar o BRB mais próximo da cidade”, destacou.
O desafio seguinte era fazer com que as pessoas pudessem perceber a vantagem que é ter um banco público local, com a geração de impacto positivo. “E começamos assumindo uma série de responsabilidades. Um dos primeiros desafios que o governador entregou foi assumir o sistema de bilhetagem do transporte público. Quem não lembra as diversas filas ou a Galeria dos Estados cheia, sob sol e sob chuva, com as pessoas aguardando operações? E a gente foi lá e transformamos o sistema de bilhetagem”, disse.
Muitas das soluções que o banco hoje oferece foram criadas no rastro da pandemia da Covid-19. “Aqueles desafios deixaram legados. O BRB, em conjunto com o GDF, entrou em programas sociais que beneficiaram mais de 300 mil famílias, distribuindo R$ 1,3 bilhão nesses quatro anos. Quando a gente fala do valor da existência de um banco público local é isso. É fazer retornar para cidade o resultado que a gente gera. Carregar o papel do desenvolvimento econômico, mas também ter a sensibilidade de fazer investimentos. E nem estou falando dos R$ 800 milhões que distribuímos em dividendos nesses quatro anos, que foram para financiar obras relevantes do Distrito Federal”, acrescentou.
Ele também destacou o fato de o BRB ter sido a primeira instituição financeira a lançar um programa de recuperação empresarial. “E isso ocorreu em três dias úteis, tempo que demorou para lançar o Supera-DF. Todos os programas lançados naquela época movimentaram R$ 9 bilhões desde então, beneficiando mais de 11 mil empresas e mais de 300 mil pessoas físicas. Imagine qual teria sido o impacto na economia do Distrito Federal se a gente não colocasse esses recursos à disposição, para dar tranquilidade e serenidade num momento turbulência como o que passamos. E, claro, todo esse lado social só funciona bem porque a gente tem um banco forte”, completou.
Enquanto trabalhava pela cidade, o BRB também se transformou internamente. “Há quatro anos, tínhamos uma carteira de R$ 800 milhões no crédito imobiliário, ou 2,5%. Entendendo o valor da construção civil, encaramos o desafio de nos tornarmos líderes. Há três anos somos o banco líder de crédito imobiliário no Distrito Federal e hoje nós temos mais de 50% de participação. É o BRB realizando o sonho da casa própria e gerando emprego e renda, permitindo que a gente cresça”, disse.
Para Paulo Henrique Costa, os quatro primeiros anos também foram de apoio a iniciativas de gestão, transformação e inovação, com o patrocínio dos principais eventos neste campo. “E logo, logo a gente vai ter o Vale do Silício no Planalto Central aqui em Brasília, como nossa lei orgânica previa desde o início”, afirmou. “Também vamos iniciar o desenvolvimento de mais um bairro, do pátio ferroviário em conjunto com todas as federações e sindicatos aqui presentes, para que a gente possa cuidar do desenvolvimento cada vez mais ordenado e legal, atuando de maneira cada vez mais estreita com o setor produtivo”, completou.
O presidente do BRB também avaliou a participação da instituição no esporte. “Me permito dizer que, sem o BRB, não existiria o esporte profissional no DF”, comentou, antes de analisar a parceria com o Flamengo. “Ela permitiu que alcançássemos 3,5 milhões de contas e lançássemos nossa marca para o País, o que deu um retorno de imagem da ordem de R$ 2,2 bilhões. Nunca teríamos conseguido essa repercussão e esse impacto sem que a gente pudesse ter uma parceria com alguém desse tamanho”, completou. “Como 52% dos brasilienses se declaram torcedores do Flamengo, isso foi também uma forma de manter o vínculo aqui e trazer para Brasília uma marca internacional”.