Linguagem digital marca fim da SPFW com modelos da Ellus ocupando a passarela
Marta Nobre, Edição
A Ellus encerrou a 41ª edição do São Paulo Fashion Week oferecendo mais um show de tecnologia aos convidados. Armou um telão gigante no Espaço Niemeyer, último andar da Bienal, onde projetava imagens do Havaí, referência da coleção, com suas ondas gigantes, praias e palmeiras, em preto e branco.
A grife sempre falou a linguagem jovem, da rua. E hoje essa linguagem é digital. Por isso as imagens dos modelos nos bastidores também projetados durante o desfile. A marca, que tem na direção de criação Adriana Bozon e no estilo Rodolfo Souza, trabalhou as roupas da cultura havaiana usando toda sua expertise em jeans, couro e materiais tecnológicos. A jaqueta perfecto vinha desconstruída em um colete mais curto, em peças prateadas e podia ganhar bordados. Assim como os macacões de surfistas se transformavam em tops.
A renda resinada rejuvenesce vestidos e blusas, assim como as franjas de ráfia. Elementos da moda praia surgem refinados, como os tops de biquínis metalizados, usados com calcinha supercavada. Os jeans aparecem com cós desfiado e as jaquetas tipo bomber (esportiva) vem em tecido acetinado e ganha bordados com aspectos vintage.
E como não podia faltar para completar a referência havaiana, flores surgem para os garotos e garotas, mas de forma mais refinada do que as tradicionais estampas tropicais, típicas de camisas de turistas. Especialmente na tonalidade marrom, os vestidos curtos, leves, de decote ombro a ombro ou com babadinhos delicados devem conquistar a garotada.
