Livro Negro sobre Merlin de 1250 traz imagens esqueléticas em marca d’água
Publicado
em
Dois pesquisadores britânicos da Universidade de Cambrigde fizeram uma descoberta importante em um manuscrito do século XVI ao usar luzes ultravioletas: dois rostos esqueléticos desenhados no canto de uma folha, que foram apagados há séculos. As informações são do The Independent.
Os pesquisadores ficaram surpresos com a descoberta no Livro Negro de Carmarthen, que pertence à Biblioteca Nacional de Gales e data do ano de 1250. Este livro é uma das mais antigas fontes que citam o Rei Arthur e Merlin, sendo considerado um dos manuscritos existentes mais antigos do mundo, escrito exclusivamente no idioma galês.
O professor Paul Russell e a doutoranda Myriah Williams, ambos do Departamento de cultura anglo-saxônica, nórdica e celta, da Universidade de Cambridge, têm trabalhado para desvendar os segredos de manuscritos utilizando diferentes técnicas de imagem nos últimos três anos. Assim, ao usar a luz ultravioleta, software de edição de foto, os cientistas encontraram não só os desenhos – mas também um poema apagado no canto de uma das páginas.
O Livro Negro de Carmarthen tem 54 páginas de pergaminho e foi adquirido pela Biblioteca Nacional do País de Gales em 1904, depois que ser comprada pelo fundador da biblioteca Sir. John Williams.
Os estudiosos acreditam que o livro pertencesse a alguém chamado Jasper Gryffyth no século XVI e que, provavelmente, foi este homem quem apagou o material adicionado pelos proprietários anteriores.
