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E aí, Lula?

Lobby sionista no Brasil ataca acadêmica por seu apoio a Gaza

Publicado

Autor/Imagem:
Antônio Albuquerque, Edição/Via Pátria Latina - Foto de Arquivo

A pesquisadora Arlene Clemesha, conhecida por seu trabalho e defesa pública da causa palestina, tornou-se alvo de uma campanha de difamação orquestrada após suas recentes aparições públicas denunciando o genocídio em Gaza.

Clemesha, especialista em história árabe contemporânea, história da Palestina e relações entre o Brasil e o mundo árabe, descreveu uma recente onda de ameaças online contra ela por grupos sionistas radicais de direita no Brasil como “extremamente cruel”.

A professora atribui o assédio que sofre atualmente à sua participação em fóruns como a aula inaugural do curso sobre Palestina e Oriente Médio, ministrado pela Fundação Dinarco Reis, filiada ao Partido Comunista Brasileiro (PCB), onde condenou o genocídio israelense em Gaza.

O lobby sionista não reconhece fronteiras quando se trata de perseguir vozes que denunciam o genocídio palestino ao redor do mundo.

Os ataques contra Arlene Clemesha ocorrem em meio a uma crescente tendência global de silenciar vozes pró-palestinas por meio de prisões , processos de deportação , censura de vozes acadêmicas e cortes de financiamento para universidades que sediaram protestos contra o genocídio em Gaza, como a Universidade de Columbia, nos Estados Unidos.

No caso específico do boicote contra a pesquisadora, o Partido Comunista Brasileiro emitiu uma nota pública de solidariedade, condenando a violência política e de gênero contra a acadêmica, o que “só revela o caráter reacionário” daqueles que apoiam o gabinete israelense, afirmou o partido.

Por sua vez, Clemesha alertou que esse ambiente de lobby contribui para um clima de medo e autocensura, ao mesmo tempo em que afirmou que tais eventos indicam que a liberdade de expressão está ameaçada no Brasil.

Ativistas de partidos políticos, escritores, organizações de direitos humanos e, principalmente, estudantes que organizaram uma carta aberta se solidarizaram com o caso do professor da Universidade de São Paulo, explicou o acadêmico.

Desde outubro de 2023, várias vozes ao redor do mundo denunciam o genocídio israelense contra os palestinos na Faixa de Gaza, que até agora causou a morte de mais de 51.000 palestinos.

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