O ano de 2014 foi bem singelo para o varejo. A maior parte das datas comemorativas apresentou um desempenho modesto, as vendas caíram no período da Copa do Mundo e, para completar, a inflação tem pesado no bolso dos consumidores.
Entretanto, as vendas de final de ano prometem se diferenciar das demais datas festivas e apresentar o melhor momento para praticamente todas as áreas do varejo em 2014. Seja trocando de carro, presenteando o vizinho com um vinho, ou comprando o presente das crianças, o final do ano deve movimentar quase todos os segmentos da economia.
A chegada do 13º salário é um dos fatores preponderantes para que o mercado seja aquecido. É prevista uma injeção de mais de R$ 158 bilhões, relativos ao salário extra – um montante superior em 10,1% aos R$ 143 bilhões de 2013 – pago a aproximadamente 84,7 milhões de trabalhadores brasileiros.
Recentemente, a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) divulgaram uma projeção de crescimento de 3% nas vendas na data neste ano em comparação a 2013. Se as expectativas se confirmarem, este pode ser o melhor natal dos últimos três anos, já que em 2011 houve incremento de 2,37%, em 2012 de 2,33% e no ano passado de 2,97%. Números ainda bem abaixo do de 2010: neste ano o incremento foi de 10,89%.
Com tanto dinheiro extra sendo injetado na economia, grandes e pequenas lojas se preparam para tentar chamar mais a atenção do consumidor do que as suas concorrentes. Por mais que o Natal no Brasil não aconteça no meio do frio visto em filmes, o imaginário dos consumidores é atiçado com essa ideia, então vale a pena investir na decoração da sua loja, seja contratando um Papai Noel super agasalhado e com barbas longas, ou somente investindo em luzes de Natal e colocando touquinhas vermelhas entre os colaboradores.
Lisete Caetano, gerente regional do Comper Brasília/Goiás