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Lojistas amargam outubro negro e perspectiva é a de um Natal bem mais magro

Outubro foi o pior mês do ano para os lojistas do País. O Indicador de Atividade do Comércio, divulgado nesta segunda-feira, 9, pela Serasa Experian, apontou que o movimento dos consumidores caiu 3,3% na comparação com setembro, a maior queda mensal e a quinta contração consecutiva.

O desempenho também foi muito fraco na comparação anual: em relação a outubro de 2014, o recuo foi de 7,9%, pior resultado neste critério de comparação desde maio de 2003. No acumulado no ano, o varejo ainda registra uma leve expansão de 0,4%.

O único setor que fechou outubro no positivo foi o de combustíveis e lubrificantes, com alta de 2% em relação ao mês anterior. Já o segmento de móveis, eletroeletrônicos e informática puxou o indicador para baixo com queda de 7,7% na comparação mensal, mas registra alta de 2,1% no acumulado em 2015.

O setor de veículos, motos e peças também fechou o mês em baixa (-1,3%) e acumula declínio de 18% no ano. Os segmentos de material de construção (-2,7%), tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-1,3%) e supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-0,2%) também registraram quedas no mês.

Em nota distribuída à imprensa, os economistas da Serasa atribuem a retração do varejo ao aumento da inflação e do desemprego, além do encarecimento do crediário em razão da alta dos juros. O temor é o de que o Natal seja magro.

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