Autorizado pela Justiça, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajou a São Bernardo do Campo (SP) na manhã deste sábado (2), para participar do velório do neto Arthur Lula da Silva, de 7 anos, que morreu vítima de meningite. Escoltado por um forte aparato policial, ele entrou no cemitério pouco depois das 11h.
Preso por condenação em 2ª instância na Lava Jato por corrupção e lavagem de dinheiro, Lula voltará à prisão na sede da Polícia Federal, em Curitiba, no começo da tarde.
O velório teve a presença de petistas e amigos de Lula, como a ex-presidente Dilma Rousseff e Fernando Haddad (PT) e Guilherme Boulos (PSOL), candidatos derrotados nas eleições presidenciais de 2018. Também compareceram ex-ministros Benedita da Silva, Aloizio Mercadante e Alexandre Padilha.
O corpo de Arthur começou a ser velado por volta de 22h desta sexta, no Cemitério Jardim da Colina, em São Bernardo do Campo.
O pedido feito pela defesa de Lula para ele ir ao funeral do neto citava o artigo 120 da Lei de Execução Penal, que diz que “os condenados que cumprem pena em regime fechado ou semiaberto e os presos provisórios poderão obter permissão para sair do estabelecimento, mediante escolta, quando ocorrer falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão”.