Lula viajou à Cúpula do G7 com uma agenda paralela debaixo do braço. Seu objetivo era discutir o meio ambiente que ameaça o Planeta e a fome que assola o mundo. Por pouco não caiu na armadilha das grades potências ocidentais (que têm o Japão como um puxadinho) para assinar um termo em que se posicionaria contra a Rússia no conflito com a Ucrânia.
O presidente até aceitou um encontro com seu colega Zelensky, mas após esperar por cerca de uma hora, deixou o calote de lado e foi cuidar de coisas mais importantes. Lula quer a paz, patrocinada pelo Brasil, China e Índia, com o aval da ONU. Zelensky quer a rendição de Putin, com o aval de Biden, Macron e Scholz.
Brasil, China, Índia, África do Sul e a Rússia são parceiros no Brics. O presidente está voltando a Brasília com a alma lavada. Como Pôncio Pilatos, foi incisivo em sua posição. E deixou claro quer não fará o papel dos fariseus do templo judaico que condenaram Jesus a ser crucificado.