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Cadeia neles

Lula não vai anistiar terroristas bolsonaristas, diz Flávio Dino

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Autor/Imagem:
Pretta Abreu - Foto Divulgação/Polícia Civil de Brasília

O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Lula (PT), senador Flávio Dino (PSB), classificou de “terrorismo” a tentativa de explodir um caminhão-tanque no aeroporto de Brasília. Ele responsabilizou a inércia de Jair Bolsonaro (PL) nesses atos terroristas e garantiu, em postagem no Twitter, que gente assim não terá anistia. No sábado foi preso em flagrante o fazendeiro George Washington Sousa, acusado de ter colocado uma bomba em um caminhão carregado de combustível no Aeroporto JK.

“Os graves acontecimentos de ontem (sábado, véspera de Natal) em Brasília comprovam que os tais acampamentos ‘patriotas’ (nas portas dos quarteis, em especial no QG do Exército, no Eixo Monumental) viraram incubadoras de terroristas. Medidas estão sendo tomadas e serão ampliadas, com a velocidade possível”, afirmou Dino. “O armamentismo gera outras degenerações. Superá-lo é uma prioridade”.

Flávio Dino agradeceu a rapidez da Polícia Civil do Distrito Federal para evitar uma catástrofe. “Reitero o reconhecimento aos policiais que agiram com eficiência. Mas, ao mesmo tempo, lembro que há autoridades federais constituídas que também devem agir, à vista de crimes políticos”, disse, disse, numa suposta referência ao atual ministro Anderson Torres e à direção da Polícia Federal.

“Não há pacto político possível e nem haverá anistia para terroristas, seus apoiadores e financiadores”, sustentou o futuro ministro, crítico contumaz das ações no campo da segurança pública federal, incluindo o GSI e seu atual chefe, general Augusto Heleno.

Em outra postagem, o futuro ministro escreveu que pretende propor que o Procurador Geral da República e o Conselho Nacional do Ministério Público constituam grupos especiais para combate ao terrorismo e ao armamentismo irresponsável. “O Estado de Direito não é compatível com essas milícias políticas.”

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