Lula pediu nesta quarta, 7, ao Supremo Tribunal Federal, para ser colocado em liberdade, nem que seja em prisão-domiciliar. Na por das hipóteses, continuar na cela da Polícia Federal em Curitiba. O que ele não deseja é ser transferido para o presídio de Tremembé II, no interior de São Paulo.
Esse posição foi manifestada pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no início da tarde, horas depois de a justiça decidir sua transferência do Paraná para uma prisão no Vale do Paraíba. O recurso foi entregue Gilmar Mendes, Está nas mãos do ministro um velho habeas corpus para a liberdade de Lula.
Entretanto, pelas regras do Supremo, não cabe a Gilmar Mendes a palavra final, mas sim ao relator da ação, ministro Luiz Edson Fachin. Ou seja, caberá a Fachin, e não a Gilmar, qualquer decisão nesse sentido. Se a liberdade for negada, a defesa insistirá na suspensão da decisão que determinou a transferência para o presídio de Tremembé até o julgamento final desse habeas corpus.