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Utopia

Lula vai afundando, mas ainda há quem veja um balão de oxigênio pela frente

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Lauro Allan Almeida Duvoisin e Miguel Enrique Stédile

Já faz meses que as pesquisas de opinião apontam queda na popularidade do presidente. Apesar disso, o governo ainda não conteve a inflação dos alimentos, não conseguiu aprovar o orçamento de 2025, não fez a reforma ministerial e o Congresso segue paralisado. Aldo Fornazieri avalia que as oportunidades vão sendo perdidas e o tempo está contra Lula.

Na opinião de Fornazieri, a reforma ministerial deveria ter sido realizada logo após as eleições municipais, assim como o ajuste fiscal, medidas que agora têm um custo mais alto de serem implementadas. E não há comunicação que salve quem não sabe para onde ir.

O resultado é um governo que virou um triturador de ministros, apagando o protagonismo de Haddad, Alckmin, Simone Tebet, Marina Silva e Sônia Guajajara. Em compensação, conquistas como a redução do desmatamento na Amazônia, que em outros tempos contaria pontos para a agenda ambiental de Lula, agora não dão mais repercussão.

Porém, nem todas as avaliações são tão pessimistas. Há aqueles, como Vera Magalhães, que veem na postura moderada de Lula uma oportunidade para o presidente brasileiro apresentar-se como uma liderança alternativa global frente à escalada de tensões imposta por Trump.

Já na economia, a inflação recorde de fevereiro reforça os piores pesadelos de que a popularidade do governo deverá continuar caindo nos próximos meses, assim como a perspectiva de uma desaceleração do crescimento, prevista pelo próprio Planalto.

Por outro lado, Nilson Teixeira acredita que os sinais positivos da economia têm tudo para levantar a aprovação do governo, levando em conta as projeções de crescimento do PIB, a manutenção do emprego em alta, e a expectativa de uma safra recorde que puxaria a inflação para baixo.

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Lauro Allan Almeida Duvoisin e Miguel Enrique Stédile escrevem o Boletim O Ponto para o MST

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